Saiba porque você perde 19% dos seus clientes!

Saiba porque você perde 19% dos seus clientes

Quem se preocupa com isso?

 

Gerentes e Diretores de lojas se esforçam muito para conquistar novos clientes, fazendo campanhas, promoções, feiras de sobra de estoque, entre outras iniciativas.

Esquecem de fazer coisas simples, e que não costumam exigir grandes investimentos.

Se você alguma vez entrou e saiu de uma loja, sem ter tido o mínimo de atenção por parte de funcionários, você sabe do que estou falando. Por isto lhe pergunto:

  • Você já entrou e saiu de uma loja sem ter sido visto?
  • Você já entrou e saiu de uma loja sem ter sido cumprimentado?
  • Você já entrou e saiu de uma loja sem ter sido recepcionado?
  • Você já entrou e saiu de uma loja sem ter sido acolhido?
  • Você já entrou e saiu de uma loja sem ter comprado?

Se você é apenas cliente de loja e já se encontrou em uma das situações aqui narradas, você pode apenas ter se chateado e ido embora.

Mas se você trabalha ou é proprietário de uma loja, ou qualquer outro tipo de negócio em que os clientes vai e vem, provavelmente você tem preocupações sobre a questão a seguir:

Porque alguns clientes entram e saem da minha loja sem comprar?

Por isso, convido você a conhecer a história da loja que não gosta de vender

A loja que não gosta de vender

Eis uma história que o cliente confidenciou preferia não ter vivenciado.

O cliente sai do consultório odontológico, feliz com a indicação de um produto que vai facilitar a higiene bucal.

Dirige-se à loja indicada, na esperança de encontrar o produto indicado pela dentista, e fazer uso aliviado.

Chegando à loja, avista 3 funcionários, sentados em suas respectivas cadeiras. Dois estão sem alguma ocupação específica, um terceiro está fazendo uso do telefone.

Ninguém toma a iniciativa de dirigir-se a ele, cliente.

No lado esquerdo, avista uma faxineira conversando com um rapaz, aparentemente funcionário…

Na falta de um mínimo de atenção, avista, à direita, uma prateleira com produtos odontológicos.

Procura, procura, procura, e não encontra o que precisa.

Olha para o balcão, os 3 funcionários estão fazendo nada ou alguma coisa, mas nenhum se dirige a ele. Sente-se desolado!

Olha para a mocinha do caixa, como que pedindo, com os olhos, um pouco de atenção…

Olha para o rapaz do setor de embalagem, com os olhos de alguém desolado.

Nada acontece!

Decide pedir ajuda explícita. Avista o rapaz que parecia funcionário, desta vez, parado, próximo à porta de entrada.

Faz seu pedido:

  • Moço, por favor, você tem o produto X? Não estou conseguindo encontrar, e gostaria de tirar uma dúvida…

Silêncio.

O rapaz nada fala, e dirige-se ao balcão, conversa com um dos 3 funcionários sentados, e retorna:

O senhor pode ir até o balcão e perguntar a um daqueles 3 rapazes que estão sentados…

Seria pedir muito que alguém venha até a prateleira, pois tem 2 produtos que eu gostaria de uma orientação…

(atenção, este trecho não está copiado por engano) Silencio.

O rapaz nada fala, e dirige-se ao balcão, conversa com um dos 3 funcionários sentados, e retorna:

– O senhor tem que aguardar um pouco. Ela agora está ao telefone.

Diante de tanta presteza, respeitosamente, o cliente decide que aquela não é a loja com a qual pretende fazer negócio. Agradece ao rapaz e deixa o estabelecimento…

Calma!

O cliente não ficou sem o produto. Foi até o concorrente e o atendimento foi outra coisa…

Conto a experiência na segunda loja no segundo artigo desta série “atendimento odontológico”

Porque essas coisas acontecem?

No passado a venda dependia da atuação de um bom vendedor.

E o bom vendedor era aquele profissional que tinha boa apresentação, era muito bom em comunicação, especialmente el falar, e tinha, acima de tudo, capacidade de convencimento.

Com o passar do tempo e, principalmente, acesso a informação, o cliente foi ficando mais consciente de suas necessidades e de possíveis produtos e serviços que possam vir a satisfazer essas necessidades.

Assim, o profissional de vendas precisou desenvolver habilidades de relacionamento, de atendimento, enfim, de qualidade de serviços.

Por essa razão, lhe pergunto:

  • Você sabe o que é presteza?
  • Você sabe o impacto da presteza na qualidade dos serviços?
  • É possível uma loja não gostar de vender, e colocar dificuldades para o cliente comprar algo que precisa?

Reflexão

Falando tecnicamente, a dimensão da qualidade de serviços afetada no episódio acima foi a presteza. Embora esta dimensão costume representar cerca de 16 a 19% da percepção do cliente, no caso acima, foi determinante para o cliente desistir da empresa.

“Presteza corresponde a 19% da qualidade de serviços”

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O que fazer para não perder clientes

Apresento a seguir alguns cuidados que você pode adotar para não perder, ou para reduzir a perda de clientes em sua empresa ou organização, por falta de presteza no atendimento ou execução do serviço.

  1. Defina claramente quem é o seu cliente
  2. Relacione os principais serviços que você presta a seus clientes.
  3. Entenda o impacto da qualidade dos serviços na retenção de clientes.
  4. Entenda o impacto da presteza na qualidade dos serviços prestados por sua empresa.
  5. Defina práticas para aumentar a presteza nos negócios. Lembre-se de que quanto mais você serve, mas seus clientes vão gostar e retornar.
  6. Compartilhe essas práticas com todas as pessoas que trabalham com você.
  7. E mais importante: coloque em funcionamento!
  8. Acompanhe, avalie, reavalie.
  9. Corrija, ajuste, melhore!
  10. A cada novo serviço, faça tudo novamente.

Falando de serviços

Para aprofundar seus conhecimentos sobre serviços, estratégia e qualidade de serviços, convido você a conhecer o livro FALANDO DE SERVIÇOS.