As pessoas estão mais interessadas em servir ou em serem servidas? Por que as pessoas se confraternizam, se doam, presenteiam, e celebram, pelo menos um pouco mais, em épocas como o Natal? Como seria o mundo se adotássemos este espírito por todo o ano, em todo o mundo?
Ressalva: neste texto estou usando a palavra “produto” para me referir a “produtos físicos” e “serviços” para me referir a produtos não físicos.
Você já percebeu como estamos caminhando para uma sociedade das coisas não físicas?
Falamos tanto, escutamos tanto, pensamos tanto, reclamamos tanto, ….
… mas o mundo parece continuar o mesmo – cada vez pior?
Temos, claro, sempre, duas formas de ver o mundo, os fatos, as pessoas:
- Há sempre a opção de ver as coisas pelo lado negativo – talvez a maioria o faça. Quantas vezes por dia reclamamos das coisas ruins, erros, atrasos, chateações, dificuldades?
- Mas há também a opção de ver as coisas pelo lado positivo – existe isto? Quantas vezes por dia elogiamos as coisas boas, acertos, pontualidade, alegrias, facilidades?
Adotar o espírito de servir é acreditar que as coisas podem ser boas, existem pessoas corretas, honestas, prestativas – enfim, existe o bem.
O mundo pode ser bom!
Mas onde encontrar esse tal de espírito de servir? Não se compra em loja, supermercado ou drogaria. Na verdade, ninguém compra – em lugar algum.
O que se pode fazer é encontrar, dentro de nós mesmos, ou, se necessário assimilar com experiências de outras pessoas – e praticar. Para assimilar, pode-se fazer uso de algumas leituras, boas conversas, assistir bons filmes, debates, programas.
Mas, existe gente assim? De fato, o mundo pode ser bom?
Existem aqueles que acreditam que o homem, por natureza, é mau… E, por isto, nada pode ser feito para mudar! O mundo não tem jeito…
Até que ponto isto é verdade?
Tenho uma sugestão que costuma funcionar para esclarecer este dilema – dilema? Olhe ao seu redor. Escolha 10 pessoas próximas a você, seja em termos pessoais ou profissionais.
Cuidado sobre quem você vai escolher! Se você estiver em um campo minado, a coisa pode não funcionar bem! Como assim de “campo minado”? Se você está (ou vive) num ambiente hostil (intrigas, desânimo, conflitos, brigas, você vai ter dificuldade em encontrar “gente saudável”.
Pois bem, tome 10 pessoas, some as qualidades positivas e as negativas de cada um. Você verá que tem muita gente boa. Se não não inteiramente boa (existe isto?), pelo menos serão pessoas que apresentam boas características. E novamente cada um se vê diante de duas opções: selecionar o lado ruim ou o lado bom das coisas.
Mas, o que tudo isto tem a ver com o espírito de servir?
É que o espírito de servir contempla a possibilidade de fazermos o bem. De dar, mais que receber. De fazer, mais que encontrar feito. De contribuir, mais que pedir. De ajudar, mais que esperar.
Vem aí a discussão sobre “por que as pessoas se confraternizam, se doam, presenteiam, e celebram, pelo menos um pouco mais, em épocas como o Natal?”
Há vários motivos para isto, de religiosos, estágios de vida escolar ou profissional, mudanças econômicas ou financeiras. Quero, entretanto, neste artigo, ressaltar a predisposição em servir.
Resumidamente respondo: por que nesta época do ano as pessoas, de modo geral, estão mais predispostas a servir, e não somente em serem servidas.
Reflexões…
- Como anda o espírito de servir em sua vida?
- Quais dos elementos abordados aqui você está usando? Quais não?
- Pense um pouquinho e considere a possibilidade de buscar ”servir” um pouco mais do que “ser servido”.
- Como seria o mundo se adotássemos esse espírito por todo o ano, em todo o mundo?
Se o bem e o mal existem, você pode escolher
(da música “é preciso saber viver”, de Roberto Carlos)
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